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COMUNICAÇÃO

28/05/2020

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba fica em 2º lugar em avaliação da maturidade na gestão dos CBHs Interestaduais

GERAL

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba fica em 2º lugar em avaliação da maturidade na gestão dos CBHs Interestaduais

A Controladoria Geral da União (CGU) desenvolveu um trabalho com a finalidade de avaliar a complexidade e a maturidade dos Comitês de Bacias Hidrográficas Interestaduais. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba ficou em 2º lugar em ranking nacional que avaliou a maturidade da gestão dos Comitês, ao lado do CBH São Francisco.

Esse resultado demonstra, em geral, que o CBH Paranaíba possui boas práticas de transparência e prestação de contas, e apresenta um bom desempenho em relação às suas atribuições. “Ainda há muito a fazer. Sabemos que o Comitê do Rio Paranaíba tem capacidade para se desenvolver mais e manter-se como um dos melhores comitês do país”, ressaltou o Presidente do CBH Paranaíba, Breno Lasmar.

O trabalho de avaliação dos comitês está inserido dentro do projeto: “Avaliação da integração dos entes e instituições que compõem o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos - Singreh”, que teve como objetivo responder a questão central: “As instituições que compõem o SINGREH desempenham seus papeis de forma integrada e articulada”?

No Brasil, atualmente, estão em funcionamento nove CBHs de rios de domínio da União, entre eles o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba (CBH Paranaíba), que também participou do levantamento.

O Brasil possui as maiores reservas de água doce por unidade territorial do planeta, contudo, com distribuição de forma desigual sobre o território nacional. Unido à grande demanda para os múltiplos usos, o resultado, neste início de século, é de conflitos e um grave cenário de escassez.

Neste sentido, os Comitês de Bacias Hidrográficas, nos termos da Lei nº 9.433/97, tem competências importantes assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos. Desse modo, o relatório avaliou como os CBH interestaduais estão estruturados para o desempenho de suas atribuições institucionais, utilizando indicadores desenvolvidos com base em metodologia de Análise Multicritério de Apoio à Decisão.

Foi possível constatar que existem diferenças importantes na gestão dos comitês avaliados, tendo em vista a data de existência de cada um deles e os desafios específicos de cada Bacia.

Breno Lasmar afirma ainda que “dentre as fragilidades identificadas no relatório, destaca-se a falta de implementação de alguns instrumentos de gestão e deficiências na execução e monitoramento das ações previstas nos Planos de Recursos Hídricos. Essas são agendas que temos que desenvolver.”

Os relatórios preliminares foram encaminhados aos Comitês de Bacias, e devem ser aprimorados para fechamento do trabalho. O relatório preliminar completo é possível acessar clicando aqui!

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