No dia 14 de fevereiro de 2025, foi realizada uma visita técnica à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Melchior, no Distrito Federal, para a terceira medição das obras de ampliação. O acompanhamento foi feito pelo analista técnico da Abha Gestão de Águas, Gustavo Couto, em parceria com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

A ETE Melchior atende cerca de 900 mil habitantes das regiões administrativas de Taguatinga, Ceilândia, Águas Claras, Samambaia e Vicente Pires. Com o crescimento populacional constante, a estação está próxima do limite de sua capacidade, tornando sua ampliação essencial para evitar impactos ambientais e garantir a continuidade do tratamento adequado dos efluentes.

Investimento e benefícios

A ampliação da ETE Melchior é fundamental para evitar a sobrecarga da estação e impedir que o esgoto tratado comprometa a qualidade da água do Rio Descoberto, que recebe contribuição do Rio Melchior. Uma eventual queda na eficiência do tratamento poderia afetar as populações rurais que utilizam essa água, além de prejudicar o equilíbrio do ambiente aquático do Lago de Corumbá IV.

O projeto, executado pela Caesb, prevê um investimento total de R$ 300 milhões, sendo R$ 36 milhões provenientes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba (Comitê do Rio Paranaíba), recurso oriundo da cobrança pelo uso da água, destinados à implantação de estruturas de polimento final que melhoram a qualidade do efluente e garantem um controle mais eficiente dos resultados.

O projeto, executado pela Caesb, prevê um investimento total de R$ 220 milhões, sendo R$ 15,3 milhões provenientes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba (Comitê do Rio Paranaíba), recurso oriundo da cobrança pelo uso da água, destinados à implantação de estruturas de polimento final que melhoram a qualidade do efluente e garantem um controle mais eficiente dos resultados.

Status e próximos passos

Com a previsão de conclusão para agosto de 2026, a ampliação da ETE Melchior é essencial para garantir a segurança hídrica do Distrito Federal. O aumento da capacidade de tratamento permitirá acompanhar o crescimento populacional, preservando a qualidade da água dos mananciais. Além disso, as novas estruturas contribuirão para o equilíbrio ambiental, reduzindo impactos sobre os cursos d’água e assegurando a sustentabilidade dos múltiplos usos da bacia.