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COMUNICAÇÃO

Plano Diretor da Bacia do CBH PN3 será discutido em Uberlândia

15/07/2014

Plano Diretor da Bacia do CBH PN3 será discutido em Uberlândia

A Câmara Técnica Institucional, CTIL, do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Baixo Paranaíba, CBH-PN3, se reúne amanhã, 15 de julho, às 9h na sede da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba, AMVAP, na Av. Antônio Tomás Ferreira Resende, 3180 – Distrito Industrial I para estudo e aprovação do Plano Diretor da Bacia. A CTIl é composta por conselheiros do CBH-PN3 sendo eles: Poder Público Estadual: Túlio Bahia Alves, do IGAM; Maricéia Barbosa da Silva Pádua, IEF; Ademar Franco Guimarães – Emater;  Poder Público Municipal: Volnei Ferreira de Paiva, PM Capinópolis; Luiz Ricardo Carvalho Vilela, PM Prata; Arlete Gomes Rosa Ohhira, PM Uberlândia; Usuários de Recursos Hídricos: Fabianna dos Santos Muller, Usina Coruripe; Anamaria Moya Rodrigues, Hidrosal; Geraldo Silva de Oliveira, Dmae; Sociedade Civil: Dora Marquez Peres Drummond, OAB; Cristina Garvil, Caiapônia e Roberto Parente, Arpasv.

Nesta reunião os conselheiros vão estudar o documento que constitui o “Plano de Ação de Recursos Hídricos da Unidade de Gestão Hídrica Afluentes Mineiros do Baixo Paranaíba” (PARH Afluentes Mineiros do Baixo Paranaíba) que foi desenvolvido no âmbito da elaboração do PRH Paranaíba. “Nossa missão é articular com todos os setores para garantir a oferta de água, em quantidade e qualidade, visando ao desenvolvimento sustentável e à melhoria da qualidade de vida na bacia hidrográfica do rio Paranaíba”, completa o presidente do CBH PN3, Marcelo Gouveia.

O Plano Diretor dos Afluentes Mineiros do Baixo Paranaíba foi construído a partir do conteúdo produzido no PRH Paranaíba sobre a unidade de gestão. A estrutura do documento reflete as etapas da elaboração do plano de recursos hídricos e está focada na sistematização das principais questões que comprometem a qualidade e quantidade de água, identificadas no Diagnóstico (condição atual) e no Prognóstico (cenários para 2030), e, principalmente, no detalhamento dos programas e intervenções necessários à gestão dos recursos hídricos, estabelecidos em suas Metas e Programas. Alinha-se, desse modo, aos objetivos e metas definidos para o PRH Paranaíba.

CBH PN3

A Unidade de Gestão Hídrica dos Afluentes Mineiros do Baixo Paranaíba está localizada na região do triângulo mineiro e possui área de 27.024 km² (4% da área de Minas Gerais). As principais rodovias que dão acesso à região são as BR-050, BR-365, BR-364 e BR-497 (Figura 2). Ao todo, são 21 municípios: Araporã, Cachoeira Dourada, Campina Verde, Campo Florido, Canápolis, Capinópolis, Carneirinho, Centralina, Gurinhatã, Ipiaçu, Ituiutaba, Iturama, Limeira do Oeste, Monte Alegre de Minas, Prata, Santa Vitória, Tupaciguara, Uberaba, Uberlândia, União de Minas e Veríssimo.

 

MAIS INFORMAÇÕES

Plano Diretor da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba é aprovado

O Plano Diretor da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba foi elaborado de 2010 a 2013, sendo aprovado em 04 de junho de 2013.  Esse plano é considerado um roteiro para alcançar a visão de futuro estabelecida pelos seus atores para os próximos 20 anos . É nesta perspectiva que deve ser entendida a elaboração do planejamento para a bacia do rio Paranaíba.  . O rio Paranaíba, um dos formadores do importante rio Paraná, apresenta extensão de 1.008 km até sua foz, recebendo, em seu percurso, águas de quatro unidades da federação: Minas Gerais, onde estão suas nascentes, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul. A sua bacia de contribuição apresenta posição estratégica no contexto nacional, situando-se entre o Triângulo Mineiro, polarizado pela cidade de Uberlândia, e as grandes capitais Goiânia e Brasília.

Esta bacia, que vem apresentando um expressivo desenvolvimento nos últimos anos, se consolida cada vez mais como um importante eixo logístico, conectando as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, e também como uma fronteira agrícola em franca expansão, em especial para a produção de grãos, a qual se associa uma forte agroindústria principalmente da cadeia da cana-de-açúcar. Além disso, apresenta importante trecho navegável da Hidrovia do Paraná e um expressivo parque de geração hidrelétrica, que é complementada pela atividade industrial e forte concentração populacional nos centros urbanos, que abrigam cerca de 8,5 milhões de habitantes.

Todas estas características, somadas às potencialidades da bacia em termos de clima, solos, bens minerais e biodiversidade, realçam a importância crescente da região para o País.

O modelo de desenvolvimento da bacia, para que seja assentado em bases sustentáveis, não pode deixar de considerar a água como elemento estruturante do seu processo.

Cabe destacar que este é o primeiro PRH elaborado na bacia e que o planejamento deve ser compreendido na perspectiva de um instrumento contínuo e dinâmico numa visão de longo prazo. Para que isso aconteça, o PRH deve possuir um caráter adaptativo, ou seja, deve ser sistematicamente avaliado ter sua trajetória

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