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COMUNICAÇÃO

ANA realiza 8ª Sala de Acompanhamento da bacia do rio Paranaíba

29/10/2020

ANA realiza 8ª Sala de Acompanhamento da bacia do rio Paranaíba

Na manhã desta quinta-feira (29), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), realizou a 8ª Reunião da Sala de Acompanhamento da bacia hidrográfica do rio Paranaíba. A reunião acontece mensalmente e tem a participação dos membros do CBH Paranaíba, do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), da ABHA Gestão de Águas e demais interessados na temática.

Durante as reuniões da Sala de Acompanhamento são realizadas duas apresentações, a primeira do CEMADEN, que avalia como ocorreram as precipitações no período anterior, se estiveram dentro ou fora da média e também apresentam um prognóstico das chuvas para o período seguinte. Na sequência o ONS apresenta como estão os níveis dos reservatórios da bacia do rio Paranaíba atualmente, a evolução ao longo dos últimos meses, bem como informações sobre a operação de todo o sistema interligado nacional para a geração de energia elétrica. Esses dados são fundamentais para membros do CBH Paraíba, gestores públicos e profissionais da área, para que tenham informações de qualidade para a tomada de decisões.

A primeira apresentação da 8ª reunião foi do CEMADEN, realizada pelo Coordenador-Geral de Operações e Modelagem, Marcelo Seluchi. De acordo com o Coordenador, as chuvas do mês de outubro estiveram ligeiramente acima da média histórica, adiantando o início do período chuvoso na bacia do rio Paranaíba. Seluchi informou ainda, que nossa bacia está localizada em uma zona de transição do fenômeno La Ninã, em atividade no território brasileiro, que tem causado muitas chuvas na região norte e poucas chuvas na região sul. “O fato de a bacia do Paranaíba estar localizada nesta zona de transição entre a chuva e estiagem dificulta as previsões, no entanto é esperado que as chuvas serão mantidas no mês de novembro com valores um pouco abaixo das médias dos anos anteriores”, pontuou Seluchi.

Na sequência foi a vez do ONS compartilhar informações para a gestão dos recursos hídricos na bacia do Paranaíba. Camila de Azevedo, informou os volumes atuais dos reservatórios da bacia e também que o sistema interligado da região sudeste não está sendo suficiente para atender à carga demandada e por isso, as termoelétricas estão sendo utilizadas. De acordo com a especialista, a energia armazenada está se aproximando dos níveis de 2014, quando ocorreu uma das piores crises hídricas da história do Brasil, comprometendo a geração de energia e suspendendo a navegação da hidrovia Paraná-Tietê.

A próxima reunião da Sala de Acompanhamento da bacia hidrográfica do rio Paranaíba vai acontecer no dia 29 de novembro e você já está convidado!

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